Rotatividade de funcionários durante a pandemia: quando devo me preocupar?

rotatividade de funcionários
7 min de leitura direto

A rotatividade de funcionários sempre foi um problema para qualquer empresa, mesmo que haja mão-de-obra disponível no mercado. Além disso, se sua empresa tem uma grande rotatividade, saiba que isso forma um clima de insegurança entre os colaboradores. E mesmo que você se esforce afeta a produtividade.

Você conhece aquele velho ditado, time que está ganhando não se mexe? Na verdade, não se consegue formar um bom time se sua empresa não retém o grupo.

A pandemia agravou a questão da rotatividade, e se você está preocupado, tem razão. Vamos trazer aqui alguns detalhes sobre esse movimento, e como se prevenir, e quando sua preocupação tem razão. 

Se tudo isso é do seu interesse, aqui você encontrará respostas.

Rotatividade de Funcionários, quais os impactos?

Você deve já ter sentido os impactos da rotatividade. Podemos afirmar que rapidamente os primeiros são: clima de insegurança da equipe, diminuição da produtividade, e perda de confiança dos clientes. 

Só por estes, você já tem razões suficientes para ter preocupações, mas saiba que tem outros.  

O alto índice de rotatividade, traz uma imagem negativa para a gestão de qualquer empresa. Por exemplo, imagine aquele restaurante que o cliente já se sente em casa, chegando é só olhar para o atendente e dizer: o mesmo de sempre.

Portanto, como isso pode acontecer se sempre está trocando de colaborador. Assim, com o tempo, cliente e atendente criam uma relação, e isso é ótimo para qualquer empresa. 

Mas, os problemas não param aí, veja outros que se enfrentam com a rotatividade de funcionários.

1 – Os custos da Rotatividade de Funcionários

O primeiro impacto com a rotatividade são os custos envolvidos na admissão e desligamento, sem entrar em detalhes compreenda o que envolve:

  • Admissão – Anúncios, processo seletivo, exame admissional, treinamento e engajamento.
  • Desligamento –  Despesas de registro e documentação, entrevistas de desligamento, e as indenizações, e antecipações de férias proporcionais e 13 salário.

Observe que isso é inevitável, e se sua rotatividade estiver alta essa conta é multiplicada.

2 – Novos Treinamentos

Sempre que existe rotatividade de funcionários, existe a necessidade de novos treinamentos, e isso claro que tem um custo envolvido, e esse é composto de tempo e dinheiro.

Tempo porque esse novo colaborador, por mais capacitado que seja, precisa conhecer todo processo da nova empresa, então até o engajamento vai custar tempo.

Dinheiro, pois para esse treinamento será preciso deslocar um componente da equipe para acompanhar, e geralmente isso é feito por supervisor.

Toda empresa tem sua política interna, é necessário que o novo colaborador tenha total compreensão para atingir o esperado na contratação.

3 – Produtividade

Especialistas afirmam que um colaborador demora em média dois anos para alcançar seu nível máximo de produtividade, então posso afirmar que esse tempo é mais um custo da rotatividade.

E quando alguém da equipe não corresponde o restante dos colaboradores ficam de certa forma com acúmulo de serviços, podendo até gerar custos com horas extras, e irritabilidade no ambiente de trabalho.

4 – Quebra de Confidencialidade

Por último, trago algo que poucos pensam na hora de revolver o desligamento de um colaborador, facilitando a rotatividade.

Quando você perde alguém de sua equipe, ele leva consigo todo seu esquema de trabalho, e se essa rotatividade for alta, quando esses forem recolocados seus concorrentes receberão informações preciosas de seus negócios.

Usando o exemplo do restaurante, se você perde seu cheff, imagine o estrago.

Segundo a Revista Forbes a perda de mentores enfraquece muito a força estratégica da empresa essa foi a opinião de 87% dos gestores entrevistados.

Agora que você teve a noção dos impactos da rotatividade de funcionários, veja as principais causas que levam a saída de colaboradores.

Razões da Rotatividade de Funcionários

Com pandemia ou sem ela a rotatividade é um problema como você já viu aqui. Existem algumas razões que são exponenciais, que com a crise sanitária eles ficaram mais sensíveis, veja as principais razões da rotatividade.

1 –  Salário

Não poderia ser diferente, essa tem sido a primeira causa, é claro que os impactos da pandemia atingiram esse quesito, ressaltando que nem todas as empresas contaram com o apoio governamental. 

Contudo, muitos colaboradores na busca de melhores condições de salários partem para outras oportunidades.

2 – Falta de Produtividade

Quando a equipe sente que a empresa está perdendo seu potencial comercial, gera um clima de alerta e insegurança.

É nesse momento que a equipe começa a ir em busca de outra empresa.

O colaborador depende do seu sustento da empresa, ele não pode esperar tudo parar para correr atrás de outra colocação.

3 – Problemas de Relacionamentos Internos

As coisas às vezes fogem do controle, e mesmo com uma ação do Rh os conflitos tomam proporções que podem gerar em desligamento voluntário ou não.

O clima dentro da empresa pŕecisa sempre está em harmonia, isso prejudica o relacionamento interno.

4 – Valorização Pessoal

A vontade de crescer está no coração de todo ser humano, e quando a empresa não tem uma política clara que valorize seus talentos, falta um combustível na força motriz.

Ao contrário disso, quando se torna público a existência dessa política de reconhecimento os currículos chegam de forma orgânica.

Você acabou de conhecer os principais fatores que levam ao aumento da rotatividade de funcionários, claro que esses pontos devem ser considerados quando se quer manter a retenção da equipe.

Agora que já ficou claro os impactos e suas principais razões, vamos a nossa pergunta inicial.

Rotatividade de Funcionários durante a pandemia: Quando devo me preocupar?

Quando devo me preocupar? É a sua dúvida. Existe uma fórmula que os administradores usam para saber se a rotatividade ameaça seus negócios, veja como ela funciona:

Para saber a sua taxa de rotatividade, é preciso dois números: o volume de entradas e saídas de funcionários e a quantidade total de funcionários disponíveis na empresa no período anterior.

Assim, basta pegar o número de admissões da empresa, somar ao número de demissões e dividir por dois. Depois multiplique o resultado por 100 e divida pelo número de empregados que estavam ativos na organização no mês anterior.

O resultado da conta é considerado a taxa de turnover, para que esteja em segurança é ideal que esse valor não ultrapasse os 5%, porque assim permite que a empresa retenha os colaboradores qualificados e desligue apenas as pessoas que não apresentarem um desempenho esperado.

Contudo, com as informações que você já tem, é fácil deduzir que a saída de um dos mentores pode fazer o estrago ainda maior.

Essa fórmula da rotatividade de funcionários não atinge empresas de pequeno porte, então sugiro o máximo cuidado com sua equipe desde a sua contratação.

Mesmo com efeito da pandemia a vida continua e é preciso enfrentar o mercado, nessa corrida as empresas estão se equipando para voltar ao mercado, e o melhor ativo nessa guerra é a equipe.

Independente se sua empresa parou ou não, essa crise sanitária mexeu com todos, houve um movimento obrigatório. E a volta é necessária.

Algumas empresas cresceram com a pandemia, outras fecharam, mas apesar de tudo, ainda estamos em movimento.

Conhecer as vantagens do ponto eletrônico é importante para as empresas que querem estar à frente nos negócios. Ele é um dos principais aliados dos gestores e dos colaboradores, que
A escolha entre hora extra X banco de horas depende das necessidades e da cultura de cada empresa. Ambos os sistemas têm suas vantagens e desvantagens, e a melhor opção
O mercado de RH no Brasil está em constante evolução, tornando-se cada vez mais estratégico, e os salários de RH refletem essa importância crescente, com variações significativas dependendo do nível de