A gestão de benefícios é indispensável para uma estratégia eficiente de retenção de talentos.
Certamente você já sabe disso!
Mas, neste artigo, abordaremos outras coisas que você precisa saber sobre o assunto.
Além de descobrir sobre a importância de um plano de benefícios para a empresa, você também vai entender qual é o papel do RH neste processo.
Por fim, daremos cinco dicas que te ajudarão a gerir o programa de benefícios corporativos de maneira mais inteligente.
Então não deixe de acompanhar o conteúdo até o final.
Boa leitura!
Para que serve a gestão de benefícios?
Antes de tudo, a gestão de benefícios refere-se à administração das vantagens que a empresa oferece aos colaboradores.
Este processo inclui desde a escolha dos incentivos até seu efetivo recebimento pelos funcionários.
Em outras palavras, podemos defini-la como um conjunto de medidas tomadas pelo empregador para gerir o plano de benefícios e motivar os colaboradores, complementando assim, a retribuição financeira mensal recebida por eles.
Além disso, a gestão de benefícios também fortalece o clima organizacional da empresa.
Logo, ajuda a garantir que os trabalhadores alcancem seus objetivos profissionais e pessoais, encontrando estímulo para permanecer em suas funções.
Ademais, um bom programa de incentivos deve ir além da exigência legal, haja vista a vantagem dessa tática para o employer branding.
Isso porque a gestão eficiente de benefícios é uma propaganda poderosa para a empresa, pois funcionários satisfeitos reforçam a ideia de que a companhia é sólida e confiável.
Você já havia pensado nisso?
Por que realizar uma boa gestão de benefícios?
Em primeiro lugar, porque empresas que não oferecem benefícios atrativos para os seus colaboradores têm maiores chances de perder seus melhores talentos.
Em segundo lugar, porque altas taxas de turnover resultam em problemas como, por exemplo, maiores gastos com demissões, contratações, processos seletivos e treinamento de novos funcionários.
Sendo assim, investir em um programa de benefícios para empresas só tem a trazer ganhos para a organização.
Mas, para que a política de benefícios engaje os colaboradores, é preciso que o gestor do departamento pessoal oferte incentivos conforme as necessidades dos empregados.
Por isso, é importante identificar os aspectos mais valorizados pelos funcionários e que, ao mesmo tempo, são condizentes com a cultura organizacional da empresa.
Tipos de benefícios adotados pelas empresas
Existem vários tipos de benefícios corporativos e cada um deles tem características próprias.
Por isso, antes de fazer a sua gestão de benefícios, é importante entender cada um deles.
Confira!
Benefícios compulsórios:
são os benefícios legais, isto é, que as empresas devem oferecer aos colaboradores, conforme a CLT determina.
- 13º salário;
- Férias remuneradas;
- Aposentadoria;
- Contribuição ao FGTS;
- Auxílio-doença;
- Vale-transporte;
- Licença-maternidade e paternidade.
Benefícios espontâneos:
incentivos adicionais, que complementam os legais.
- Bonificações;
- Vale alimentação e refeição;
- Seguros de vida ou coletivo;
- Plano de saúde e assistência médico-hospitalar;
- Plano odontológico;
- Remuneração variável;
- Auxílio-creche;
- Assistência educacional;
- Reembolso na aquisição de medicamentos;
- Convênios com comércio local;
- Programas de bem-estar financeiro.
- Adiantamento de salário.
Benefícios flexíveis:
benefícios personalizados pelos colaboradores de acordo com suas preferências.
- Refeição;
- Alimentação;
- Mobilidade;
- Cultura;
- Saúde;
- Educação;
- Home office.
Benefícios do ambiente de trabalho:
categoria de benefícios que tornam o ambiente laboral mais positivo e saudável.
- Ginástica laboral;
- Alimentação no local;
- Equipamento de trabalho de ponta;
- Flexibilidade de horários;
- Sistemas para otimização do trabalho.
Conheça as vantagens do programa de benefícios para a empresa
Conforme se sabe, o salário já não é mais a única preocupação dos funcionários de uma empresa.
Além de uma boa remuneração, os trabalhadores priorizam sua saúde e bem-estar no ambiente de trabalho.
Por isso, muitas empresas oferecem convênios médicos, auxílios especiais, flexibilização de horários, jornada em home office etc.
Mas, afinal, quais as vantagens da gestão de benefícios para a empresa?
Confira algumas, a seguir:
- Redução da taxa de turnover;
- Maior atração e retenção de talentos;
- Aumento da satisfação coletiva dos colaboradores;
- Melhores relações interpessoais na empresa;
- Controle das causas que geram o absenteísmo na organização;
- Ganhos de produtividade.
Como melhorar a gestão de benefícios: 5 dicas valiosas
Agora que você já sabe a importância da gestão de benefícios, listamos a seguir algumas dicas para tornar este processo mais eficiente e facilitar a dia a dia do seu DP.
Embora sejam ações simples, se colocadas em prática, elas podem trazer excelentes resultados para a empresa.
Em seguida veja o que você pode fazer para que os benefícios sejam realmente atrativos para os colaboradores.
1. Busque entender as necessidades dos colaboradores
Se você deseja desenvolver uma gestão de incentivos humanizada, não deixe de incluir o principal interessado neste processo: o funcionário.
Conforme dissemos, é importante saber quais os pontos priorizados pelos colaboradores antes de definir quais benefícios serão ofertados.
Para isso, o setor de RH pode pedir a opinião dos funcionários por meio de uma lista de benefícios para votação.
Também pode ser interessante abrir um canal de sugestões e implementar pesquisas de satisfação sobre os benefícios concedidos.
2. Leve em conta o perfil de cada funcionário na gestão de benefícios
Além de entender as prioridades dos colaboradores, é importante também conhecer o perfil de cada um deles.
Afinal, cada pessoa possui particularidades e necessidades diferentes.
Por exemplo: um funcionário que já tem uma carreira mais extensa e uma família, provavelmente prefere uma jornada de trabalho mais flexível a um plano de academia.
Mas, se a empresa optar por estabelecer uma política de jornada de realização de home office, precisa contar com um sistema de ponto eletrônico eficiente, para não se perder no registro das marcações de ponto.
Algo que pode até mesmo resultar em processos trabalhistas motivados por erros no pagamento das remunerações.
Em resumo, o gestor deve saber flexibilizar o benefício ofertado de acordo com o perfil do colaborador.
Em síntese, é preciso criar pequenos grupos dentro do público interno tendo em vista sua identidade e oferecer incentivos que realmente façam sentido para cada um deles.
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3. Defina regras e processos para o uso dos benefícios
A gestão de benefícios nas empresas é um processo que requer uma cultura de aprendizagem.
Isso porque, o RH deve educar os funcionários para que eles entendam como funciona a política de utilização desses incentivos.
É preciso considerar, por exemplo, detalhes como a possibilidade de cadastro, consulta de saldo e descontos salariais, se for o caso.
Portanto, é indispensável explicar todos os detalhes aos funcionários, até mesmo porque nem todo mundo tem facilidade em adotar novos processos.
Se os benefícios envolverem o uso de aplicativos ou plataformas digitais, pode ser necessário elaborar um plano de comunicação, bem como um guia de uso para auxiliar os funcionários.
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4. Estimule a adesão ao plano de benefícios
Pode ser que nas primeiras semanas, e até mesmo nos primeiros meses, seja necessário dar aquele empurrãozinho para garantir que as pessoas estão utilizando os novos benefícios.
Afinal, qualquer mudança leva tempo, não é mesmo?
Mas, você pode agilizar o processo tomando algumas atitudes simples.
Monitore os níveis de adesão e ajuste a comunicação. Aproveite os canais que podem ser usados para esse fim, como e-mail, murais e redes sociais corporativas, por exemplo.
No entanto, se após certo período, o nível de engajamento não aumentar, talvez seja necessário reconsiderar a política de benefícios da empresa.
5. Faça a gestão de benefícios com a ajuda de ferramentas automatizadas
Um bom gerenciamento de benefícios corporativos é feito com o auxílio da tecnologia.
Isso porque a ausência de um sistema informatizado pode levar o RH a cometer erros e falhas pela falta de dados precisos.
Para ficar mais claro, imagine a seguinte situação: a empresa na qual você atua oferece plano de saúde aos funcionários e precisa fazer uma mudança de enquadramento em função da idade de alguns deles periodicamente.
Com um sistema de gestão, você é avisado sobre a necessidade da mudança. Além disso, um software de RH ainda forneceria todos os documentos necessários para a realização da mudança, ao contrário de uma ferramenta de controle manual.
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Afinal, por que digitalizar a gestão de benefícios?
Como você deve ter notado, as vantagens de um programa de benefícios corporativos são inúmeras, mas não podemos nos esquecer de que mais processos representam um aumento na carga de trabalho do RH e DP.
Afinal de contas, a gestão de benefícios gera impactos para a folha de pagamento, aumentando o volume de tarefas na rotina desses dois setores.
Mas, com um sistema de ponto eletrônico eficiente, você tem menos trabalho para calcular atrasos, horas extras, banco de horas, principalmente dos funcionários em home office.
Enfim, como tudo é feito de forma automática, você faz o controle de forma online facilitando o fechamento da folha.
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Qual papel do RH na gestão de benefícios?
O RH consegue obter informações que ajudam a empresa a entender a satisfação dos colaboradores e o feedback sobre ações desenvolvidas.
Desse modo, para que a política de incentivos corporativos produza efeitos positivos no crescimento da empresa, a atuação do departamento de recursos humanos deve ser estratégica e focada em melhoria contínua.
Por fim, a gestão de benefícios é um importante pilar na construção do relacionamento entre a empresa e seus colaboradores.
Além de elevar o nível de engajamento e melhorar a motivação das equipes, essa estratégia ainda fortalece a marca empregadora.
Logo, dar a devida atenção ao programa de benefícios é um caminho que pode levar a empresa ao sucesso mais rapidamente.
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